FRASE DO MÊS

NOVEMBRO

APRENDENDO COM HISTÓRIAS

Neste mês de novembro, mês da Consciência Negra, trago para vocês a biografia de um outro grande homem. Se você não conhece a história dele, vale a pena ler e conhecer. Posso dar uma dica de palavras que podem definir este grande personagem: luta, persistência, liberdade, justiça, esperança. Olha a imagem dele.

NELSON MANDELA

Nelson Rolihlahla Mandela foi um líder rebelde e, posteriormente, presidente da África do Sul de 1994 a 1999. Principal representante do movimento anti-apartheid, considerado pelo povo um guerreiro em luta pela liberdade, era tido pelo governo sul-africano como um terrorista e passou quase três décadas na cadeia.

De etnia Xhosa, Mandela nasceu no pequeno vilarejo de Qunu, distrito de Umtata, na região do Transkei. Aos sete anos, Mandela tornou-se o primeiro membro da família a frequentar a escola, onde lhe foi dado o nome inglês "Nelson". Seguindo as tradições Xhosa, ele foi iniciado na sociedade aos 16 anos, seguindo para o Instituto Clarkebury, onde estudou cultura ocidental.

Em 1934, Mandela mudou-se para Fort Beaufort. Após se matricular, ele começou o curso para se tornar bacharel em direito na Universidade de Fort Hare, onde conheceu Oliver Tambo e iniciou uma longa amizade.

Ao final do primeiro ano, Mandela se envolveu com o movimento estudantil, num boicote contra as políticas universitárias, sendo expulso da universidade. Dali foi para Johanesburgo, onde terminou sua graduação na Universidade da África do Sul (UNISA) por correspondência. Continuou seus estudos de direito na Universidade de Witwatersrand.

Como jovem estudante do direito, Mandela se envolveu na oposição ao regime do apartheid, que negava aos negros (maioria da população), mestiços e indianos (uma expressiva colônia de imigrantes) direitos políticos, sociais e econômicos. Uniu-se ao Congresso Nacional Africano em 1942, e dois anos depois fundou com Walter Sisulu e Oliver Tambo, entre outros, a Liga Jovem do CNA.

Depois da eleição de 1948 dar a vitória aos afrikaners (Partido Nacional), que apoiavam a política de segregação racial, Mandela tornou-se mais ativo no CNA, Congresso Nacional Africano, tomando parte do Congresso do Povo (1955) que divulgou a Carta da Liberdade - documento contendo um programa fundamental para a causa anti-apartheid.

Comprometido de início apenas com atos não-violentos, Mandela e seus colegas aceitaram recorrer às armas após o massacre de Sharpeville, em março de 1960, quando a polícia sul-africana atirou em manifestantes negros, matando 69 pessoas e ferindo 180.

Em 1961, ele se tornou comandante do braço armado do CNA, o chamado Umkhonto we Sizwe ("Lança da Nação", ou MK), fundado por ele e outros. Mandela coordenou uma campanha de sabotagem contra alvos militares e do governo e viajou para a Argélia para treinamento paramilitar.

Em agosto de 1962 Nelson Mandela foi preso após informes da CIA à polícia sul-africana, sendo sentenciado a cinco anos de prisão por viajar ilegalmente ao exterior e incentivar greves. Em 1964 foi condenado a prisão perpétua por sabotagem (o que Mandela admitiu) e por conspirar para ajudar outros países a invadir a África do Sul (o que Mandela nega).

No decorrer dos 27 anos que ficou preso, Mandela se tornou de tal modo associado à oposição ao apartheid que o clamor "Libertem Nelson Mandela" se tornou o lema das campanhas anti-apartheid em vários países.
Durante os anos 1970, ele recusou uma revisão da pena e, em 1985, não aceitou a liberdade condicional em troca de não incentivar a luta armada. Mandela continuou na prisão até fevereiro de 1990, quando a campanha do CNA e a pressão internacional conseguiram que ele fosse libertado em 11 de fevereiro, aos 72 anos, por ordem do presidente Frederik Willem de Klerk.
Nelson Mandela e Frederik de Klerk dividiram o Prêmio Nobel da paz em 1993.

Como presidente do CNA (de julho de 1991 a dezembro de 1997) e primeiro presidente negro da África do Sul (de maio de 1994 a junho de 1999), Mandela comandou a transição do regime de minoria no comando, o apartheid, ganhando respeito internacional por sua luta em prol da reconciliação interna e externa.
Após o fim do mandato de presidente, em 1999, Mandela voltou-se para a causa de diversas organizações sociais e de direitos humanos.

Em junho de 2004, aos 85 anos, Mandela anunciou que se retiraria da vida pública. Fez uma exceção, no entanto, por seu compromisso em lutar contra a AIDS.

Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/nelson-mandela.jhtm

FIZ E DEU CERTO

QUERIDOS PROFESSORES VOU DAR UMA DICA DE UMA AULA QUE APLIQUEI E DEU MUITO CERTO.

AO EXPLICAR O FIM DA URSS EU FIZ PARA OS ALUNOS UM MAPA CONCEITUAL DO ASSUNTO CEI. EXPLIQUEI A MATÉRIA COM O MAPA ABAIXO.

APÓS A EXPLICAÇÃO DO MAPA CONCEITUAL SOBRE A CEI EU PERGUNTEI PARA OS ALUNOS SE ELES GOSTARAM DA EXPERIÊNCIA. A RESPOSTA FOI AFIRMATIVA. LOGO APÓS EU PEDI QUE OS ALUNOS FIZESSEM EM GRUPO UM MAPA CONCEITUAL DE OUTRO ASSUNTO. ELES FIZERAM, DISCUTIMOS QUAL FICOU MELHOR, O RESULTADO FOI ÓTIMO, OS ALUNOS LERAM, INTERPRETARAM E ORGANIZARAM AS IDEIAS DE FORMA CRIATIVA.
ADOREI A EXPERIÊNCIA.

BAIXE EM SEU COMPUTADOR O CMAP TOOLS, COM ELE VOCÊ FARÁ O MAPA CONCEITUAL QUE VOCÊ DESEJAR. VALE A PENA FAZER DIFERENTE.

NO LAZER TAMBÉM SE APRENDE

Estas são algumas fotos de nossa viagem de estudo a Vitória e Vila Velha. As fotos são do Museu da Garoto, seguida do Convento da Penha. A Fábrica de Chocolates Garoto não permite fotos.

FIZ E DEU CERTO            

OLÁ GALERA ESTOU POSTANDO UMA EXPERIÊNCIA QUE VIVO PELO MENOS UMA VEZ POR ANO COM OS MEUS ALUNOS DA 7ª SÉRIE OU 8º ANO.

 

TEMA DA AULA: VISITA DE ESTUDOS A VITÓRIA E VILA VELHA

TÍTULO: NO LAZER TAMBÉM SE APRENDE

NÚMERO DE ALUNOS: 40

 

TRAJETO: JERÔNIMO MONTEIRO-VILA VELHA E VITÓRIA-ES

2. JUSTIFICATIVA

Na luta por uma escola de qualidade, a Escola Municipal de Ensino Fundamental “André Altoé”, localizada no município de Jerônimo Monteiro, busca em seu cotidiano uma educação comprometida com a formação de um cidadão participativo, no qual não somente vive no mundo, mas entende-o e busca fazê-lo melhor.

Entendidos desta função, os professores desta escola desenvolveram uma viagem de estudos a Vitória e Vila Velha, região de mais antiga colonização do Estado, atualmente mais industrializada e portadora de escolas especializadas no campo da ciência. O intuito dessa viagem é de mostrar aos alunos a aplicabilidade dos conteúdos ministrados em sala de aula, tornando ensino mais real, como falam os grandes pensadores da educação Paulo Freire, Piaget e Vigotsky.

Diante do exposto, a viagem a Vitória e a Vila Velha, se evidencia como um dos recursos didáticos utilizados pelos professores para ampliar o conhecimento dos alunos em relação aos conteúdos discutidos. Esta viagem se configurou em uma tradição da escola e se firmou como aula mais lembrada pelos alunos.

 

3. OBJETIVOS

3.1. OBJETIVO GERAL

* Realizar viagem de estudo à Vitória e Vila Velha para vivenciar a aplicabilidade dos conhecimentos e o desenvolvimento do educando como cidadãos atuantes em sua sociedade.

3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

* Conhecer as exposições na Escola de Ciência e Física seus experimentos práticos nesta área;

* Valorizar o Convento da Penha como Patrimônio Histórico e Cultural do Estado;

* Visitar a fábrica de Chocolates Garoto, vendo a utilização da máquina, a divisão do trabalho e a conseqüência disso para o patrão e o trabalhador;

* Identificar no Museu da Fábrica de Chocolates Garoto a ligação da história desta fábrica com a história do Brasil e do Mundo;

* Entrar em contato com um dos símbolos da sociedade capitalista, o Shopping Center, discutindo seus pontos positivos e negativos;

* Visualizar explicações de astronomia através de um planetário

 

4. CONTEÚDO

- Revolução Industrial

- Patrimônio Cultural

-Luz, Som

-Instrumentos ópticos

-Eletrostática

-Eletrodinâmica

-Magnetismo

-Sociedade Capitalista

- Noções básicas de Astronomia

 

5.CRONOGRAMA

HORAS	ATIVIDADES
4:00	Saída da Praça do Banestes
8:00	Fábrica de Chocolates Garoto
9:00	Museu da Garoto
10:30	Convento da Penha
12:00	Almoço
14:00	Planetário da UFES
15:30	Escola de Ciências e Física
17:30	Shopping Vitória
19:00	Saída de Vitória
23:00	Chegada

 

6. AVALIAÇÃO

 

A avaliação será feita durante o processo de visita, diálogo na sala e mediante relatório da viagem.

 

DEPOIS MANDO AS FOTOS DA VIAGEM. BJS

 

Estudar HISTÓRIA é...

-A HISTÓRIA tem a tarefa de unir um povo, pois enquanto nação compartilhamos da mesma história.

-Estudar HISTÓRIA é adquirir consciência do mundo. Consciência do que fomos para entender e transformar o que somos.

-LIBERTAÇÃO do tempo presente e da imobilidade diante dos acontecimentos. Tudo muda, se transforma. A liberdade e igualdade dos indivíduos foram conquistas importantes, fruto de uma luta constante dos homens no passado e no presente.

-Mostrar as grandes conquistas humanas e a necessidade de novas conquistas.

Afinal,

“Que meu aluno esteja destinado às armas, ao clero ou ao fórum, pouco me importa. VIVER é a profissão que lhe quero ensinar. Saindo de minhas mãos, estou certo de que não será, estou de acordo, magistrado, soldado ou padre; será HOMEM, primeiramente: tudo o que um homem deve ser ele saberá sê-lo, no momento oportuno.” ROUSSEAU

POR QUE ESTUDAR HISTÓRIA?

SOU PROFESSORA DE HISTÓRIA HÁ 15 ANOS E EM TODO ESTE TEMPO EU OUÇO SEMPRE ESTA PERGUNTA. TRABALHO TODOS OS DIAS COM O OBJETIVO DE MOSTRAR AOS MEUS ALUNOS A IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA. A HISTÓRIA É UMA CIÊNCIA QUE BUSCA A COMPREENSÃO DO MUNDO NO QUAL VIVEMOS. MAS PARA CONHECERMOS MELHOR NOSSA REALIDADE É NECESSÁRIO QUE FAÇAMOS UMA VOLTA AO PASSADO. VOU DAR UM EXEMPLO BÁSICO: POR QUE FALAMOS A LÍNGUA PORTUGUESA? SÓ RESPONDEREMOS ESTA QUESTÃO SE VOLTARMOS AO PASSADO.
A HISTÓRIA NOS PERMITE ENXERGAR O MUNDO ATUAL COM MAIS CLAREZA.
FAÇA ESTA EXPERIÊNCIA. ESTUDE HISTÓRIA E DESCUBRA MAIS UM POUCO DE SI E DO MUNDO.

APRENDENDO COM HISTÓRIAS

Você conhece este homem?Já ouviu falar em sua história de vida? Se sua resposta foi não, acredite, nós podemos aprender muito com Mahatma Gandhi

Nascido em 2 de Outubro de 1869, Mohandas Karamchand Gandhi, na Índia, líder pacifista da humanidade e principal personalidade da independência desse país. 

Em 1883, com apenas treze anos, contraiu matrimônio com a Sra. Kasturbai Makanji, que também contava com treze anos a época. Formou-se em direito em Londres e, em 1891, voltou para a Índia a fim de praticar a advocacia. Dois anos depois, vai para a África do Sul, também colônia britânica, onde inicia o movimento pacifista, lutando pelos direitos dos hindus. Volta à Índia em 1914 e difunde seu movimento, cujo método principal é a resistência passiva. Nega colaboração com o domínio britânico e prega a não violência como forma de luta.

 Em 1922, organiza uma greve contra o aumento de impostos, na qual uma multidão queima um posto policial. Detido, declara-se culpado e é condenado à seis anos, mas sai da prisão em 1924. 

Em 1930, lidera marcha para o mar, quando milhares de pessoas andam mais de 320 quilômetros a pé, para protestar contra os impostos sobre o sal. O domínio colonial britânico durou mais de duzentos anos. Os indianos eram considerados cidadãos de segunda classe. Em 1930, Gandhi viaja a Londres para pedir que a Inglaterra conceda independência à Índia. Ao retornar à Índia, é recebido em triunfo por milhares de pessoas, ainda que nada de muito significativo tenha resultado da viagem. Gandhi anuncia à multidão que pretende continuar em sua campanha pela desobediência civil, para obrigar a Inglaterra a dar a independência à Índia. Os britânicos, outra vez, o mandam para a prisão. 

Em 1942 o governo inglês manda para Nova Delhi Sir Stafford Cripps, com a missão de negociar com Gandhi. As propostas que Sir Cripps traz são inaceitáveis para Gandhi, que deseja independência total. Gandhi retoma a campanha pela desobediência civil. Desta vez é preso e condenado a dois anos de cadeia. 

Em 1947, é proclamada a independência da Índia, mas no verão desse mesmo ano, a hostilidade entre hindus e muçulmanos dentro do país atinge o auge do fanatismo. Nas ruas há milhares de cadáveres. Os muçulmanos reivindicam um Estado independente, o Paquistão. Gandhi tenta restabelecer a paz e evitar a luta entre hindus e muçulmanos, aceitando a divisão do país e dando início a uma décima-quinta greve de fome. O sacrifício pessoal de Gandhi e sua firmeza conseguem o que nem os políticos nem o exército conseguiram: a Índia conquista sua independência e é criado o Estado muçulmano do Paquistão. A divisão atrai para ele o ódio dos nacioinalistas hindus. 

Gandhi morre em 30 de janeiro de 1948, assassinado por um hindu. Estava com 78 anos. Gandhi foi um pacifista convicto e sempre pregou uma doutrina de não-violência. Desejava que a paz reinasse entre hindus e muçulmanos; entre indianos e ingleses e entre toda a humanidade, por isso e muito mais, o "Mahatma Gandhi" permanecerá, para sempre, como símbolo da resistência pela NÃO-VIOLÊNCIA. Mohandas Karamchand Gandhi, o conhecido "Mahatma" (A Grande Alma) estará para sempre, sem dúvida alguma, por suas palavras e atitudes, entre os homens que mais enobreceram a raça humana.

Gostou desta experiência de vida? Faça uma reflexão e veja como você em seu dia-a-dia tem buscado resolver os seus problemas? Seja qual for sua resposta, procure sempre a não-violência como Gandhi.

Fonte:http://pt.shvoong.com/books/biography/747776-biografia-resumida-mahatma-gandhi/#ixzz28FhTdkmj

FRASE DO MÊS

"Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova". 

                                                                         Mahatma Gandhi